Episódio 10: Bem Vindas á GTA’s

( Olá meus amores desculpem a demora. É que tive alguns problemas como a minha net. Bora ler o capitulo? Ah... Nesse capitulo terá POV. Pra quem não sabe, pov é quando um outro personagem narra a historia. Ok? Boa leitura!)

 Depois de ter levado aquela tirada de deixar qualquer um sem graça, fui para a aula de Educação Física. Lá encontrei as meninas e fomos para o vestiário feminino. Tentei parecer o mais normal possível.

 Após vestirmos nossas roupas esportivas, agente foi para o ginásio. A quadra era bem grande então Boris, nosso professor de Ed. Física a separava em duas. Metade para os meninos, que jogavam futebol e a outra para as meninas que jogavam queimada.

 Enquanto as meninas estavam decidindo quem ia tirar os times, notei que no futebol os times eram diferenciados por time dos sem camisa e time dos de camisa. No de camisa estavam Castiel e Lysandre e nos sem camisa Nathaniel e Armin. Você deve estar se perguntando: “Em que time o Alexy estava?” e eu respondo: “No meu”. Isso ai, ele disse pro professor que preferia jogar queimada, pois se machucava muito fácil numa partida de futebol.

 Voltando á queimada... Ambre e Mell eram as capitãs, elas escolheram as jogadoras de cada time:

- Victoria. -Mellody.

- Li. -Ambre.

- Kin. -Mellody.

- Charlotte. -Ambre.

- Rosa. -Mellody.

- Pegui. -Ambre.

- Alexy. - Mellody.

- Bia. -Ambre.

 É, Violette não jogou. Ela ficou sentada na arquibancada fazendo seus desenhos de “ouro”. Digo ouro, pois ela nunca se desgrudava de sua pasta  de desenhos.

 Antes do jogo começar, Ambre fez questão de passar do meu lado e me empurrar dando aquele sorriso de víbora dela. Eu a fuzilei com o olhar e depois me concentrei no jogo, não podia deixar aquela cobra ganhar. Chamei as meninas e fizemos um circulo. Estendi minha mão ao centro para que todas as outras colocassem as suas em cima, elas colocaram e nós demos nosso grito de guerra:

- “GTA’ vamos atacar!!!” -Falamos todas em uni som.

 Ambre começou, pois tinha ganhado no par ou impar. Como esperado ela jogou a bola na minha direção, mas eu dei uma meia estrelinha e parei a bola no ar com os pés, joguei as pernas pra frente e num sobressalto fiquei em pé ainda segurando a bola. Todos estavam parados boquiabertos olhando pra mim, até os meninos haviam parado de jogar e ficaram me olhando surpresos.

- Uau  Tori, o que foi aquilo? Como fez isso? Onde aprendeu? Me ensina! -Falaram Mell, Íris, Rosa e Kin respectivamente, todas ao mesmo tempo.

- Uma samurai que se preze deve saber alguns movimentos rápidos e inesperados. -Falei levantando o dedo indicador para o alto.

- Samurai? -Debochou Ambre e li aproximando da gente. -Até parece ha ha ha. -Ambre me empurra e da de costas.

- Queridinha, se você não sabe eu nasci no Japão e sou descendente de samurais. -Revidei a empurrando de volta.

  Ambre me fuzilou com o olhar mas eu nem me importei. Continuamos jogando. Ambre foi queimada por Rosa, que em seguida foi queimada por Charlotte. As minhas amigas foram sendo queimadas e ficaram no campo eu e no time oposto Li.

 A partida estava difícil, Li também era muito rápida e boa jogando. Mas mesmo assim eu não me intimidei e continuei a jogar com bravura. Até que...

- Goool! -Gritou Castiel pulando nas costas de Lysandre.

 Eu me virei para onde eles estavam e PAAH!!! Ambre aproveitou meu momento de distração e jogou a bola com toda a força que tinha. A bola acertou em cheio a minha cabeça. Eu cai no chão.

- Ganhamos! -Falou Ambre dando um sorriso sínico ao passar do meu lado, que ainda estava caída no chão.

 Nathaniel veio correndo me ajudar a levantar.

- Me solta Nathaniel. Eu estou bem! -Falei puxando meu braço de sua mão. Eu sei, talvez eu tenha sido grossa com ele, mas eu estava irritada. Quem é que fica feliz de levar uma bolada bem na cara e perder pra sua inimiga? Eu não. E alem do mais, eu ainda não esqueci a tirada que ele me deu mais cedo. Ele também foi um grosso comigo. Eu sei, não era mesmo da minha conta, mas ele poderia só ter dito “Desculpa Tori, mas eu prefiro não falar nisso”, eu entenderia. Mas não, teve que me dar aquela patada.

 Fui para o vestiário pisando fundo. Depois que estava mais calma, fui pro corredor principal da escola, passei no meu armário e lá vi que todos os outros armários tinham uma foto de uma menina toda rabiscada. Mell e Vih vieram falar comigo:

- Você já viu o que Ambre aprontou agora? -Perguntou Violette.

- Sim. Pelo visto toda a escola já viu né. -Disse olhando à minha volta. Todos os lados tinham fotos coladas e pessoas rindo.

- Vocês viram a novata? Ela está chorando num canto lá no pátio. -Falou Íris se aproximando de nós.

- Sério? Vamos lá consolá-la. -Disse indo em direção ao pátio com as meninas.

 No caminho encontramos Kin. E Rosa,elas seguiram com agente até o pátio. Enquanto íamos ao encontro da nova vitima de Ambre, fomos retirando as fotos que encontrávamos a nossa frente. Chegamos no pátio e lá estava a garota sentada no chão, com a cabeça sobre os joelhos chorando.

- Ei não fique assim. -Disse me aproximando da menina. - Não leve isso para o lado pessoal. Ambre apronta com todo mundo.

- Acredite! Ela já passou por isso. -Falou Rosa.

-Quem são vocês? -Perguntou a menina secando as lagrimas e levantando a cabeça um pouco temerosa e aflita.

- Eu sou Victoria, líder das GTA’s. -Disse estendendo a mão para que ela se levantasse.

- GTA’s? -Indagou a ela pegando em minha mão e se levantando do chão.

- Sim. Grupo Terrorista Anti-Ambre. -Explicou Mell.

- Ah essa é Mellody, Violette, Kin, Rosalya e Íris. Integrantes da GTA’s. -As apresentei apontado para cada uma delas respectivamente. As meninas iam acenando conforme eu falava o nome de cada uma.

- Qual o seu nome novata? -Perguntou Kin.

- É Katie. -Respondeu a novata.

 De longe vimos uma garota vindo em nossa direção com um copo de água na mão. Chegou até nós e ficou parada olhando cada uma de nós com cara fechada. Acho que ela pensou que estávamos perturbando Katie.

Pov Keley

 Eu e Katie chegamos na escola juntas. Passamos na sala dos representantes para vermos se nossas inscrições estavam completas. O lindo Nathaniel nus atendeu e disse que tudo já estava pronto. Já disse que tenho uma quedinha por garotos loiros? Rs. Nós saímos da sala e fomos para o corredor principal. Lá percebemos que em todos os lugares tinham uma foto de uma menina toda rabiscada e pessoas rindo.

 Kat e eu fomos até uma e a menina da foto era a Katie. Ela começou a chorar desesperadamente e correu para o pátio. Fui atrás dela. Ela havia sentado no chão e estava debruçada sobre os joelhos num canto mais afastado das pessoas e ainda estava chorando muito.

- Amiga não fica assim não. -Pedi tentando consolá-la.

- Por-Porquê eu? Porquê? -Perguntava ela aos soluços.

- Pode deixar migah, vou descobri quem foi o imbecil que fez isso com você e essa pessoa vai se ver comigo. -Falei serrando os punhos.

 Katie continuou chorando, então eu sai pra pegar um copo de água pra ver se ela se acalmava mais.

 Quando voltei com a água, Kat já tinha parado de chorar e conversava com um grupo de garotas. Me aproximei sorrateiramente preparada pra qualquer tipo de ameaça.

 - Quem são elas Katie. -Indaguei séria.

 - Oi migah, você voltou. -Começou ela sorrindo e me abraçando. - Essa é a Victoria, Mellody, Kin, Rosalya e Íris. -Elas deram um “oi” e Katie continuou. - Elas fazem parte do GTA’s...

 - GT o quê? -Indaguei fazendo cara de confusa.

 - GTA’s. Grupo Terrorista Anti-Ambre. -Falou uma menina de cabelos castanhos claro.

 Eu ainda estava confusa até que a menina de cabelos pretos, acho que Victoria era o nome dela, começou a explicar.

 - Ambre é a menina loira que aprontou com a Katie. E nós somos as integrantes do GTA’s. O nosso objetivo é se vingar da megera da Ambre que já aprontou com todas nós. -Falou ela com ódio na voz.

- Eu também quero ser uma das GTA’s. Quero Vingança! -Falou Katie sorrindo.

Eu fiquei impressionada. Pelo que ela me contou ela não tem coragem nem de matar uma formiga. Eu dei um sorriso e falei:

- Se a minha amiga vai participar, eu também vou! -Falei erguendo a cabeça. - Mexeu com ela, mexeu comigo! -Completei.

- Vocês são amigas a muito tempo? -Perguntou uma menina que tinha cabelos mais claros que os de Katie.

- Não. Nus conhecemos ontem quando fazíamos nossas inscrições nesta escola. -Falei.

- Ah tá. -Falaram as integrantes do GTA. Ainda não gravei o nome delas, Rs.

- Então... Sejam bem vindas a GTA’s meninas! -Disse a morena que parece meio japonesa.

- Obrigada. -Falamos eu e Kat juntas.

 Conversamos um bom tempo sobre a tal Ambrega... Sim é como a apelidei e depois o sinal tocou. Cada uma seguiu seu caminho para suas casas.

Episódio 9: Desavenças

Mais um dia cansativo de aula e eu ainda estava ocupada de mais pensando em algo pra ferrar com a Ambre.

- E aí Tori, já tem algum plano pra se vingar da Ambre? -Perguntou Íris.

- Infelizmente, ainda não. -Falei cabisbaixa.

- Que tal se colocarmos cola na cadeira dela ou tacar fogo naquele cabelo oxigenado? -Falou Rosalya com um sorriso de psicopata nos lábios. Todas nós começamos a rir dela.

- Rosalya e seus planos infalíveis. -Debochou Mell ainda as gargalhadas.

- Mas bem que seria uma boa! -Falei e surgiu uma áurea negra sobre minha cabeça.

- Meninas temos que arrumar um nome pro nosso grupo. -Falou Vih. É isso mesmo, Violette estava deixando sua timidez um pouco de lado e começando a interagir mais com a gente.

- Hum... Pode ser GTA’s?! -Falou Kin.

- Gatas, tigresas em ação? -Perguntou Mell.

-Não bobinha. -Falou Kin dando um tapinha na testa de Mell. - Grupo terrorista Anti-Ambre. -Completou.

- Ata.. -Falamos eu, Rosa, Mell, Vih e Íris ao mesmo tempo.

- É um nome bem legal. -Falei. - Vocês concordam meninas?

Todas fizeram que sim com a  cabeça e fomos para o refeitório. Compramos nossos lanches na cantina e nus sentamos em uma mesa que estava vazia perto da porta e ao lado da mesa onde estavam Castiel, Lysandre e Armin. Este ultimo não parava de olhar pra Kin.

- Hi hi. -Riu Violette baixinho. - Armin não para de te olhar Kin.

- Deve ta impressionado com a quantidade de comida que a Kin come. -Falei rindo de Kin que ficou corada.

 Kin estava comendo um bolo que havia comprado na cantina.

 Ela engoliu o pedaço de bolo que estava em sua boca e foi logo falando irritada:

- Se ele não parar de olhar pra cá, eu vou até ele e vou fazê-lo engolir esse prato!

Todas caíram na gargalhada. Armin se levantou e veio em nossa direção, como se quisesse falar algo, mas quando estava bem perto da gente, virou-se e saiu pela porta.

 Depois do recreio, fui para a aula de matemática. Fiz dupla com Nathaniel que acenou pra mim assim que eu apareci na porta.

- Oi Nath. -Cumprimentei-o.

- Olá Tori. Como Vai? -Perguntou Nathaniel.

- Bem. Obrigada. -Respondi. - Então, como foi as coisas em casa? -Eu sei. Sou muito curiosa. Fazer o que né, Rs.

- Meu pai me deu um longo sermão. E eu prometi a ele que nunca mais iria sumir daquele jeito.

- Realmente, você deixou a gente muito preocupada.

- A gente? -Indagou Nathaniel arqueando uma das sobrancelhas.

- Putz! Ferrô. Porque fui dizer “a gente”? Ele vai achar que... Que eu particularmente, que estava preocupada com ele. -Pensava eu desesperada.

- Ei vocês dois... Que não param de conversar! -Era a voz de Alice, nossa professora de matemática nus chamando a atenção.

- Obrigada Prof, me tirou de uma saia justa daquelas. -Agradecia mentalmente.

- Já que vocês dois não estão prestando atenção na aula, poderiam ir até a biblioteca e pegar dois livros para as novas alunas? -Perguntou a professora.

 “Novas alunas?” Eu não sabia que havia chegado novatos na escola. Eu fiquei ansiosa para conhecê-lãs. Queria saber como elas eram e de onde vinham.

- Sim, podemos. -Respondeu Nathaniel. - Vamos Victoria?

- Tá. -Falei voltando de meus pensamentos.

 Nus levantamos e fomos em direção ao corredor. Eu e Nathaniel andamos um bom tempo em silêncio. Ambos de cabeça baixa, até toparmos com Castiel...

- Olha só se não é nosso representante Babaquiel e a garota que quase morreu afogada no clube. -Castiel riu e eu abaixei a cabeça envergonhada.

- O que você quer em Castiel? -Perguntou Nathaniel já irritado.

- Uai. Um garoto não pode cumprimentar seu superior naturalmente? -Essas ultimas palavras saíram com um tom sarcástico e debochado.

- Se você fosse um pouquinho mais inteligente e um pouco menos irresponsável e imaturo... Poderia sim! -Revidou Nath.

 Castiel o fuzilava com o olhar e Nathaniel fazia o mesmo. Então Castiel pegou Nathaniel pela gola da blusa o empurrando contra os armários.

Nathaniel deu uma joelhada na barriga de Castiel que fez com que ele se afastasse.

 Eu estava ali imóvel, sem saber o que fazer, até que entrei na frente, entre os dois e comecei a implorar para que eles não voltassem a se agredir.

- Nathaniel, por favor! Vamos embora! -Pedi. Nathaniel percebeu que eu estava completamente apavorada e então deu meia volta e saiu me puxando pelo corredor.

- Vai embora mesmo. Seu covarde! -Gritou Castiel.

 Eu virei o rosto para trás e meu olhar se cruzou com o de Castiel. Me virei mais que de imediato pra frente e continuei andando, puxada por Nathaniel. Não pude evitar de olhar para trás novamente. Castiel ainda estava parado no mesmo lugar, me fitando com um olhar triste no rosto.

Me parecia um olhar que refletia incompreensão, dor e muita solidão. Confesso que quando o conheci, não o suportava. Mas naquele momento senti muita pena dele.

 Eu e Nathaniel chegamos na biblioteca e até essa hora, ele já estava mais calmo, mas mesmo assim ainda segurava meu anti-braço com muita força.

- Nathaniel... S-será que pode me soltar? -Perguntei fazendo cara de dor.

- Ah, desculpe... -Falou ele me soltando e colocando uma das mãos atrás da nuca.

- Não, tudo bem! -Disse abrindo e fechando a  mão, na tentativa de fazer o sangue do meu braço voltar a circular normalmente.

 Nathaniel foi em direção a prateleira de livros didáticos e começou a procurar o livro de matemática, 2º ano. Eu fiquei parada olhando pro nada presa em meus pensamentos que não saiam de Castiel e seus olhos pretos, misteriosamente tristes... no fundo.

- Tori, está tudo bem? -Era Nathaniel me tirando de meu devaneio.

 Eu fiz que sim com a cabeça e Nath sorriu e começou a folhear um livro que na capa estava escrito matemática.

- Nathaniel! -Chamei.

- Sim. - Disse ele levantando a cabeça para mim.

- Você e Castiel não se dão bem? - Perguntei com a maior inocência do mundo. Nathaniel fechou a cara e respondeu friamente:

- Você viu que não!

- E por que? -Indaguei. O curiosidade danada essa minha hein.

 Ele fechou os olhos, era como se tocasse na sua ferida. E depois de um longo suspiro respondeu:

- Tori isso não é da sua conta!

 Eu fiquei totalmente sem graça. Minha vontade era de enfiar minha cabeça num buraco. “Vai isso que dá se meter onde não é chamado”. Nathaniel pegou os livros e nós voltamos para a sala. Ele entregou os livros á professora e nus sentamos nos nossos lugares. Graças a Deus bateu o sinal de término da aula de matemática.

 Fui para a próxima aula: esporte...